
22 de junho de 2015 | 20h31
CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira, 22, que apresentará à Assembleia Nacional na quinta-feira a posição de seu governo sobre a disputa territorial envolvendo a Guiana. Segundo o líder chavista, ele fará uma convocação "à união militar" para defender o país.
"Vou como chefe de Estado e governo expor a posição oficia em defesa da demanda histórica sobre o Esequibo", disse Maduro em um ato do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). "Pedirei a união nacional e o apoio de todo o país. Convocarei a união militar e a união cívico-militar para fefender a pátria."
O presidente ainda disse que defenderá a Venezuela com firmeza e clareza e pediu o apoio do povo e da Assembleia Nacional. No fim de maio, Maduro emitiu um decreto no qual estabeleceu de maneira unilateral a soberania venezuelana sobre as águas do Esequibo, onde, semanas antes, foram descobertas jazidas de petróleo.
No dia 8, o governo da Guiana qualificou de ilegal o decreto. Por meio de nota, o presidente David Granger prometeu chamar a atenção da comunidade internacional da disputa./EFE
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