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Maduro atribui morte de opositor a disputa entre gangues armadas

Presidente venezuelano nega acusação da oposição que morte de político em comício pré-eleitoral tenha partido de coletivos chavistas

Atualização:
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Foto: EFE / PRENSA MIRAFLORES

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quinta-feira, 26, que a morte do político opositor Luis Manuel Díaz, do partido Ação Democrática, no Estado de Guárico, é produto do acerto de contas entre grupos criminosos. O presidente negou a acusação da oposição, que responsabilizou coletivos chavistas armados pela morte de Díaz.

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"Ontem à noite ocorreu um incidente lamentável em Guárico. Presto minhas condolências à família da vítima", disse Maduro. "O ministério do Interior já tem indícios que apontam para o ajuste de contas entre grupos criminosos."

Ainda de acordo com o presidente, a Procuradoria-Geral da Venezuela está investigando o caso. "O trabalho de perícia já começou e estamos ouvindo testemunhos que dizem que é totalmente falsa a acusação (de crime político)", acrescentou o presidente. 

O secretário-geral do AD, Henry Ramos Allup, comentou em outra mensagem no Twitter que a violência por parte de "grupos armados e bandos" do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) contra militantes, candidatos e eventos de campanha de opositores está aumentando.

A oposição denunciou durante os últimos dias pelo menos três ataques durante os eventos de campanha dos candidatos às eleições legislativas e líderes da MUD, vários deles com armas de fogo.

No último domingo, o candidato opositor Miguel Pizarro denunciou que um grupo de encapuzados que, segundo ele, vestiam uma indumentária com referências ao chavismo, atiraram para o alto com armas de fogo para impedir a passagem da caravana opositora que fazia campanha eleitoral em um setor popular no leste de Caracas.

Lilian Tintori denunciou na semana passada uma perseguição quando tentava participar em um ato político em Cojedes, no centro do paísHenrique Capriles, ex-candidato presidencial e governador do estado de Miranda, denunciou há duas semanas um ataque contra ele na cidade de Yare cometido por um grupo de pessoas supostamente lideradas pelo prefeito dessa cidade, o chavista Saúl Yánez. / EFE e AFP

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