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Maduro cita Cristiano Ronaldo, Messi e Neymar ao pedir fim de evasão fiscal

Presidente disse que sonegação de impostos 'é um dos crimes mais punidos' na Europa e deu exemplo envolvendo jogadores famosos investigados pelo fisco espanhol

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Por Redação
Atualização:

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu aos empresários do país para respeitarem as novas leis fiscais, modificadas após a reforma conduzida pelo governo há duas semanas, e evitem sonegar impostos. Como exemplo, o mandatário listou casos de evasão fiscal envolvendo jogadores de futebol famosos como Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Neymar.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro (esq.), e o ministro de Indústria e Produção Nacional, Tareck El Aissami, chegam a encontro com empresários da Venezuela. Durante discurso, mandatário cobrou cumprimento das leis fiscais. Foto: HO / Venezuelan Presidency / AFP

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Durante pronunciamento a empresários, transmitido em rede nacional de rádio e televisão, Maduro afirmou que a evasão fiscal é "um dos crimes mais punidos" nos Estados Unidos e na Europa, pelo qual os acusados podem até serem presos. O presidente falou sobre a situação de Cristiano Ronaldo, ex-Real Madri, que deixou a Espanha após "ser perseguido" pelo fisco.

"Cristiano Ronaldo se foi da Espanha porque o perseguiram por uma diferença entre a quantia de imposto pago e o que deveria ter declarado. Eles [o fisco espanhol] iam colocá-lo na prisão", disse Maduro. 

O jogador português deixou o Real Madri pelo Juventus em uma transação de 100 milhões de euros. Antes de deixar o clube espanhol, Cristiano Ronaldo fechou um acordo com as autoridades da Espanha para quitar uma dívida de 18,8 milhões de euros e evitar dois anos de prisão por evasão fiscal. Maduro também citou casos envolvendo o argentino Leonel Messi, do Barcelona, e o brasileiro Neymar, do PSG, que também foram investigados por serem "famosos".

Há duas semanas, o governo venezuelano colocou em ação uma reforma fiscal para combater a hiperinflação e a crise econômica do país. O pacote de medidas inclui o aumento de impostos a empresas e "cidadãos mais ricos", a retirada de cinco zeros do bolívar, o aumento do salário mínimo e do preço da gasolina. //EFE

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