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Maduro diz que os EUA tentam asfixiar economia venezuelana

Em seu programa semanal de TV, presidente venezuelano afirmou que fim das atividades no país da Kimberly-Clark e suspensão das contas do governo pelo Citibank são ações tomadas 'com aprovação do governo americano'

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Por Redação
Atualização:

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na terça-feira, 12, que os Estados Unidos tentam asfixiar a economia de seu país com o encerramento dos compromissos das empresas americanas Kimberly-Clark e Citibank com seu país, situações que, assegura, aconteceram com o aval do governo americano.

"Na sexta-feira Kimberly vai embora, fecha as portas. Na manhã de segunda-feira é o Citibank, e os senhores acham que duas empresas, uma industrial (Kimberly) e a outra, uma das principais do campo financeiro (Citibank), atuariam sem receber ordens e a aprovação do governo dos Estados Unidos?", disse.

Em seu programa de TV, Maduro afirmou que governo dos EUA comandam ação de bancos e empresas do país para prejudicar país caribenho Foto: Miraflores Palace/Handout via REUTERS

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O presidente fez o comentário durante seu programa de rádio e televisão "Em contato com Maduro" que completou dizendo: "Isto faz parte de testes (...) tentam asfixiar a economia venezuelana".

A americana Kimberly-Clark anunciou no último sábado a suspensão de suas operações no país sul-americano o que levou Maduro a ordenar a ocupação da fábrica da companhia na Venezuela.

O presidente afirmou que a Venezuela "não é o primeiro país" onde a Kimberly-Clark "atua de maneira ilegal" e após assegurar que a empresa já "está produzindo plenamente" adiantou que seu governo está "avaliando todas as medidas legais contra todos estes bandidos" em referência aos donos da companhia.

Maduro disse na segunda-feira que os EUA está aplicando ao seu país um "bloqueio financeiro" após informar que o Citibank enviou um comunicado anunciando que em 30 dias fechará a conta do Banco Central da Venezuela (BCV) e do Banco da Venezuela.

Já o Citibank afirmou que "interrompeu" o serviço de "certas contas" de clientes venezuelanos nos EUA após uma "avaliação de riscos". / EFE

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