30 de setembro de 2013 | 17h53
CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou segunda-feira, 29, a expulsão de três diplomatas da Embaixada dos Estados Unidos em Caracas, incluindo a encarregada de negócios de Washington, Kelly Keiderling.
Segundo Maduro, funcionários americanos encontraram-se com integrantes da oposição venezuelana para planejar “atos de sabotagem econômica e elétrica”. “Ordeno ao chanceler Elías Jaua que prossiga e os expulse do país. Eles têm 48 horas para deixar o território venezuelano”, afirmou Maduro, sem inicialmente detalhar a identidade nem quais eram os cargos dos diplomatas. “Não permitirei qualquer ação que dissemine violência no país.”
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Pouco depois, a embaixada americana anunciou que a encarregada de negócios estava entre os diplomatas expulsos. Desde o governo de Hugo Chávez, a Venezuela várias vezes expulsou diplomatas americanos, incluindo dois embaixadores.
“Nós detectamos e seguimos por vários meses um grupo de funcionários da embaixada dos EUA na Venezuela. Dedicam-se a se reunir com a extrema direita, para financiar e incentivar ações para sabotar o sistema elétrico e a economia venezuelana”, acusou Maduro. O Departamento de Estado não comentou ontem o assunto. / REUTERS
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