
28 de abril de 2017 | 07h53
CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se exaltou ao manifestar seu orgulho com a saída do país da Organização dos Estados Americanos (OEA) e qualificou a entidade de “intervencionista”.
Oposição tenta barrar saída do país da OEA
"¡La OEA, p'al carajo!" (“A OEA, para o c******!)”, disse o líder chavista, qualificado de “ditador” pelo secretário-geral da organização, Luis Almagro. "Tenho orgulho de dizer (...) que tomei a decisão de retirar nossa pátria da OEA, de libertar nossa pátria do intervencionismo (...). Estamos livres da OEA e jamais voltaremos!”
A Venezuela anunciou na quarta-feira sua saída da entidade em função de o Conselho Permanente da instituição ter convocado uma reunião de chanceleres para avaliar a grave crise política no país. "Não reconhecemos qualquer reunião, qualquer decisão da OEA”, ressaltou Maduro.
“Fora OEA da Venezuela! A Venezuela se respeita e vamos nos fazer respeitar", disse o presidente para uma concentração de mulheres chavistas nos arredores do palácio presidencial de Miraflores. "Um secretário-geral absolutamente humilhado, sem vergonha, que está a serviço da política imperial como nenhum outro secretário-geral em 70 anos de existência da OEA. Luis Almagro é uma vergonha para a América Latina."
Segundo Maduro, a OEA promove uma campanha para "intervir na Venezuela" sob a orientação de Washington. "Digo ao imperialismo: Já basta. Não se metam mais com a Venezuela", afirmou. / AFP
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.