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Maduro troca sete ministros, mas mantém equipe econômica

Presidente não altera rumos da economia nem muda segurança pública para combater a criminalidade urbana

Por AP e EFE
Atualização:

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou ontem uma reforma ministerial e nomeou novos chefes para as pastas da Educação, Educação Universitária, Indústrias, Juventude, Esporte, Trabalho e para a Secretaria da Presidência. Os ministérios da área econômica e de segurança pública, diretamente ligados aos dois principais problemas nacionais apontados pelos venezuelanos, não sofreram mudanças. Segundo o presidente, as trocas são "necessárias" para o país.Mais cedo, o presidente tinha anunciado por meio de sua conta no Twitter que todos os ministros de seu governo haviam colocado seus cargos à disposição dele para uma eventual reforma. "Agradeço a tod@s @s ministr@s (sic) pelo esforço e pela lealdade que têm demonstrado nestes tempos de revolução", escreveu no microblog.Quando assumiu o cargo, em abril, Maduro trocou dez ministros em relação ao governo de Hugo Chávez. Ao longo de 2013, fez mudanças em pastas como Interior, Finanças e Comércio.Ex-miss. O Ministério Público da Venezuela apresentou ontem sete suspeitos da morte da ex-miss Mónica Spear e seu marido, Henry Berry, vítimas de um crime que chocou o país nos últimos dias e provocou até um raro gesto cordial entre o presidente Nicolás Maduro e o líder da oposição Henrique Capriles. Entre os suspeitos, estão dois menores de idade e uma mulher. Eles compareceram ontem a uma audiência em Puerto Cabello, no Estado de Carabobo. Os suspeitos maiores de idade foram identificados como Jean Carlos Colina Alcalá, Alejandro Maldonado Pérez, Adolfo Rico Agreda, Leonar Marcano Lugo e Eva Armas Mejías. Durante a operação, foram apreendidos diversos objetos roubados no crime, entre eles uma câmera fotográfica da atriz.Maduro disse acreditar que o crime foi fruto da ação de "capangas" e prometeu perseguir os responsáveis "com mão de ferro".

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