PUBLICIDADE

Mãe de garoto morto em Cleveland quer que policial seja condenado

No incidente de novembro, Tamir, de 12 anos, estava carregando uma arma de brinquedo que a polícia acreditou ser real

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Samaria Rice, mãe do menino Tamir Rice, morto por um policial branco em Cleveland porque estava carregando uma arma de brinquedo, diz que deseja condenação de agente. Foto: Reuters

Samaria Rice, mãe de Tamir Rice, garoto de 12 anos baleado por um policial de Cleveland, nos EUA, disse que espera que o oficial seja condenado por ter matado seu filho. Tamir estava carregando uma arma de brinquedo que a polícia acreditou ser real.

PUBLICIDADE

O menino foi morto em 22 de novembro. O vídeo de vigilância mostra que ele foi baleado depois de dois segundos que o carro policial parou ao lado dele.

Os advogados da família disseram que querem uma investigação transparente. Enquanto um júri deverá considerar se as condenações são merecidas, o advogado Benjamin Crump, que atuou em outros casos de destaque envolvendo mortes de jovens negros, insistiu que o policial Timothy Loehmann deve ser indiciado sem uma audiência do Grande Júri.

Nas últimas semanas, um júri popular em Missouri decidiu não acusar um policial branco que matou o jovem negro Michael Brown. Em Nova York, outro tribunal teve a mesma resposta em um caso semelhante. "Nós não precisamos de outro júri" insistiu Crump. "Eles podem simplesmente indiciar o oficial."

Outros advogados já entraram com uma ação federal de homicídio culposo contra a cidade em nome da família de Tamir.

Samaria disse que dois meninos vieram até sua porta e contaram que Tamir tinha sido baleado duas vezes no estômago. Ela disse que atravessou a rua e encontrou o filho no chão e sua filha de 14 anos chorando dentro da carro da polícia. De acordo com Crump, a garota contou à mãe que foi algemada por policiais. Uma porta-voz da polícia de Cleveland disse nesta segunda-feira que as autoridades se recusaram a comentar o caso.

/ AP

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.