Mãe de suposta vítima de Strauss-Kahn admite ter feito 'sexo selvagem' com ele

Segundo revista francesa, Anne Mansouret quer acabar com imagem de 'sedutor' do francês

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PARIS - A mãe de uma das supostas vítimas de abuso sexual do ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, admitiu ter mantido relações consensuais e "selvagens" com o francês, segundo informações publicadas nesta terça-feira, 19, pela revista L'Express.

 

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Anne Mansouret é mãe de Tristane Banon, jornalista que diz ter sofrido abuso sexual do ex-diretor do FMI. Ambas prestaram depoimento à polícia para as investigações do caso. Anne é uma das maiores apoiadoras das acusações contra Strauss-Kahn, mas não havia confessado o episódio para sua filha até então.

 

Segundo a L'Express, ela disse à polícia francesa ter aconselhado a filha a não apresentar queixas contra Strauss-Kahn por causa das consequências que a ação poderia acarretar. Ela, porém, disse posteriormente que fez sexo consensual e selvagem com o francês em 2000 na sede da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), onde ambos trabalhavam na época.

 

A justificativa de Anne para recuperar a história somente agora é que ela planeja acabar com a imagem de "sedutor" de Strauss-Kahn e apresentá-lo como um depredador com a "obscenidade de um bruto" e cujo apetite sexual se converte na dominação, informa a revista.

 

O caso do suposto ataque a Tristane é uma das acusações de abuso sexual contra o ex-diretor do FMI. DSK, como é conhecido, também enfrente um processo nos Estados Unidos, onde é acusado de ter praticado delitos sexuais contra uma camareira no hotel em que estava hospedado. Ele chegou a ser preso, mas foi libertado após pagar US$ 1 milhão de fiança e aguarda o julgamento em liberdade condicional.

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