"TERRORISTAS CHEIOS DE ARROGÂNCIA"
O governo de Xinjiang não estava imediatamente disponível para comentar, mas o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hong Lei, disse que o ataque "deveria ser condenado de forma conjunta pelo povo chinês e pela comunidade internacional."
"O governo chinês tem a confiança e a capacidade para combater os terroristas", disse Hong em meio aos comunicado feitos diariamente pelo ministério. "Esses terroristas estão cheios de arrogância. Os planos deles não terão sucesso."
O presidente Xi Jinping disse que a polícia iria intensificar a proteção em torno de possíveis alvos de ataques e prometeu "punir severamente os terroristas", segundo informou a Xinhua.
O ataque foi o que mais deixou vítimas fatais em uma série recente de atentados em locais públicos na China. Em março, 29 pessoas foram mortas a facadas em uma estação ferroviária na cidade de Kunming.
Um ataque com bombas e facas no início de maio em Urumqi matou uma pessoa e feriu 79. Um carro foi incendiado nos arredores da Praça da Paz Celestial, em Pequim, em outubro, matando cinco pessoas.
A China acusa militantes islâmicos de Xinjiang pelos atentados. Xinjiang, província rica em recursos e localizada estrategicamente na fronteira com a Ásia central, abriga o povo uigur, que fala uma língua turca e possui cultura distinta da maioria na China, de etnia han.
Nas últimas semanas, a China intensificou a repressão contra os uigures na região, prendendo dezenas por espalhar propaganda extremista e fabricar armas, entre outras acusações.
(Reportagem adicional de Shao Xiaoyi, Bi Xiaowen, Sui-Lee Wee e Michael Martina, em Pequim)