Maioria dos americanos apoia reaproximação entre EUA e Cuba
Essa tendência é mais marcada entre os eleitores do Partido Democrata (69%) e entre os eleitores que se declaram independentes (57%); mas entre os eleitores do Partido Republicano, 44% também estão de acordo com a retomada das relações
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Por Redação
Atualização:
A maioria dos americanos aprova o restabelecimento das relações diplomáticas com Cuba e a condução pelo presidente Barack Obama deste processo, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 21, e realizada pelo jornal The New York Times e a rede de TV CBS.
Segundo o estudo, 58% dos americanos estão de acordo com a reaproximação, contra apenas 25% contrários, um resultado virtualmente idêntico ao obtido por uma pesquisa parecida em julho do ano passado, quando os dois países reabriram suas embaixadas.
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Essa tendência é mais marcada entre os eleitores do Partido Democrata (69%) e entre os eleitores que se declaram independentes (57%). Mas entre os eleitores do conservador Partido Republicano, cujos líderes criticam a política de Obama em relação a Cuba, 44% também estão de acordo com a retomada das relações.
Uma maioria, 52%, de americano também está de acordo com a forma que Obama conduz essa delicada aproximação. Em dezembro de 2014, quando Washington e Havana anunciaram o início da aproximação, essa porcentagem era de 44%.
Segundo a pesquisa, a maioria dos americanos também deseja o fim do embargo econômico imposto por Washington a Cuba há meio século. São 55% favoráveis ao fim do embargo, em uma tendência que novamente é mais evidente entre os democratas (64%) e os independentes (56%).
Os republicanos, no entanto, estão mais divididos, apesar de a porcentagem dos que desejam o fim do embargo (43%) seja maior que a dos que desejam sua continuidade (38%), com 19% que não têm uma opinião definida.
Barack Obama visita Cuba acompanhado de sua família
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Obama visita Cuba
No último dia da sua visita a Cuba, o presidente Barack Obama foi com a família ao emblemático Estádio Latino-Americano de Havana para assistir ao ami... Foto: AP Photo/Pablo Martinez MonsivaisMais
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Antes do início da partida, a família Obama - a primeira-dama Michelle, as filhas Sasha e Malia e o presidente - fizeram um minuto de silêncio em home... Foto: AFP PHOTO / Rodrigo ARANGUAMais
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Obama e Raúl Castro assistem a partida de beisebol em Cuba em 2016 Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
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Presidente dos EUA, Barack Obama acena do avião presidencial acompanhado de sua mulher, Michelle Obama, no Aeroporto Internacional JoseMarti em Havana Foto: AP Photo/Fernando Medina
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Em sua primeira noite em Havana,Obama jantou no paladar San Cristóbal, um dos negócios particulares que se multiplicam em Havana Foto: Stephen Crowley/The New York Times
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Obama está acompanhado de sua mulher Michelle Obama, e de suas filhas, Malia e Sasha Foto: REUTERS/Carlos Barria
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Filhas de Obama, Sasha (esq.) e Malia (dir.) acompanham seus pais em visita à Catedral de los Angeles em Havana Foto: Stephen Crowley/The New York Times
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Durante visita, Obama se encontrará com o presidente cubano RaúlCastro no Palácio da Revolução, palco do terceiro encontro entre os doisdesde o anúnci... Foto: EFE/Orlando BarríaMais
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Governo americano vê o setor privado como um dos motores de mudanças em Cuba e defende que as restrições sejam reduzidas Foto: AP Photo/Ramon Espinosa
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Obama também participará de um fórum de negócios entre líderes empresariais americanos e empreendedores cubanos do setor privado da ilha Foto: AFP PHOTO/Nicholas KAMM
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Noúltimo dia devisita ao território cubano,Obama se encontrarácom representantes da sociedade civil, incluindo membros da dissidência interna Foto: AFP PHOTO / Yuri Cortez
Ainda, 62% dos pesquisadores acham que o restabelecimento das relações com Cuba será bom para os Estados Unidos, e 40% esperam que levará a reformas no sistema político cubano.
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No entanto, 69% dos americanos querem o fim dos privilégios migratórios para os cubanos, para que sejam tratados como todos os imigrantes que chegam ao país.
Em compensação, a pesquisa mostra de 52% dos americanos são contra o fechamento da prisão de Guantánamo, contra apenas 38% que acham que isso seria melhor. / AFP