Mais 15 mortes no Iraque; rebelião sofistica-se, dizem EUA

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

violência persiste no Iraque. Dez pessoas morreram em conflitos entre insurgentes iraquianos e fuzileiros americanos na cidade de Ramadi. A explosão de um carro-bomba em Bagdá deixou dois mortos. Ao todo, são mais de 200 mortos no Iraque em quatro dias. Cada vez mais, os militares americanos vêem sinais de que a posse do novo governo iraquiano não diminuiu o ânimo da rebelião. Pelo contrário: rebeldes e terroristas agora cooperam mais entre si e elaboram táticas mais sofisticadas. "Mais planejamento vem entrando na execução dos ataques", reconhece o tenente-coronel Paul Hastings da força-tarefa Olímpia, encarregada de estabilizar o nordeste do Iraque. Agora, os rebeldes não fogem depois que um carro cai em uma de suas armadilhas explosivas: em vez disso, cobrem os destroços com granadas e disparos de morteiro. Os tiros atraem soldados próximos para campos minados, dizem comandantes. Oficiais americanos disseram que nenhum fuzileiro foi ferido em Ramadi, mas um soldado foi morto na província de Anbar, elevando para pelo menos 1.018 o número de baixas fatais entre os militares americanos desde o início da guerra. Também hoje, um carro-bomba explodiu na cidade de Suwayra, sul de Bagdá, matando duas pessoas e ferindo outras 10, segundo o Ministério do Exterior. Além disso, construtores iraquianos empregados pelos militares dos EUA foram assassinados a tiros numa emboscada.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.