PUBLICIDADE

Mais americanos morreram de coronavírus do que durante a 1ª Guerra

País já havia superado número de óbitos da Guerra do Vietnã; até agora, EUA registraram quase 117 mil vítimas

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - Com mais de 700 novas mortes por coronavírus em um dia, o número de vítimas fatais da pandemia nos Estados Unidos superounesta terça-feira, 17, o total de soldados americanos que perderam a vida durante a Primeira Guerra Mundial. 

Nas últimas 24 horas, foram registrados no território americano 740 óbitos, atingindo um total de 116.850, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. 

Memorial homenageia vítimas do coronavírus no Brooklyn, em Nova York Foto: Brendan McDermid/Reuters

PUBLICIDADE

Assim, a taxa de mortalidade desde o início da pandemia no país excedeu a de 116.500 soldados americanos mortos durante a Grande Guerra, segundo dados do Departamento de Assuntos dos Veteranos dos Estados Unidos

A quantidade de falecidos no país já havia excedido em abril a de militares americanos abatidos em duas décadas da Guerra do Vietnã, uma marca de grande importância simbólica, uma vez que esse conflito continua sendo um dos maiores traumas para os Estados Unidos no século XX. 

Em termos absolutos, a maior potência econômica do mundo é a mais afetada pela pandemia, tanto em número de mortes quanto em casos notificados, com 2,13 milhões de infecções. 

O país teve seus menores registros diários desde o final de março, domingo e segunda-feira, com cerca de 380 falecidos em ambos os dias. 

No entanto, a redução é provavelmente atribuída a uma queda relacionada à transmissão de dados pelas autoridades locais, observada nos finais de semana. 

Publicidade

Embora a marca de mil falecimentos raramente tenha sido superada desde o início de junho, cerca de 20 mil novos casos ainda são registrados todos os dias nos Estados Unidos, um número que é mantido por semanas. 

A primeira onda da epidemia da covid-19, que começou em Nova York e no nordeste do país, continua no sul e oeste. /AFP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.