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Mais de 1,7 milhão de venezuelanos entraram na Colômbia após a reabertura das fronteiras

De acordo com a Migração Colômbia, 70% das pessoas que entraram no território colombiano tinham como objetivo comprar principalmente alimentos e remédios

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Por Redação
Atualização:

BOGOTÁ - Mais de 1,7 milhão de venezuelanos entraram em agosto na Colômbia após a reabertura dos seis postos de fronteira entre os dois países que permaneceram fechados durante quase um ano por ordem do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

De acordo com informações divulgadas na terça-feira pela Migração Colômbia, cerca de 70% dos venezuelanos que entraram no país desde o dia 13 de agosto, quando foram reabertas as fronteiras, tinham como objetivo "comprar alimentos, remédios e produtos de limpeza na Colômbia".

Muitas pessoas dormiram em veículos estacionados nas ruas próximas à fronteira com a Colômbia Foto: EFE/GABRIEL BARRERA

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Embora a "média diária de entrada de cidadãos venezuelanos" seja de aproximadamente 49 mil pessoas, a Migração indicou que esse valor "é contrariado pelo elevado número de saídas de nacionais deste país do território nacional", que calculou em mais de 1,8 milhão de cidadãos durante o mês de agosto.

A entidade explicou que cerca de 95% das receitas e despesas na área da fronteira é concedido pelo departamento do Norte de Santander, no nordeste do país.

A ponte internacional Simón Bolívar, que une Cúcuta à cidade venezuelana de San Antonio, atende 64% da demanda.

Autoridades de imigração da Colômbia lembraram que até agora neste ano foram deportados mais de mil venezuelanos, 86 foram expulsos e mais de 620 foram inadmitidos.

"Tradicionalmente, os cidadãos venezuelanos que ingressam em nosso país saem dentro do tempo estipulado", afirmou o diretor de Migração Colômbia, Christian Kruger, citado no comunicado.

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Veja abaixo: Venezuelanos vão em massa à Colômbia

Ele esclareceu que os controles na fronteira não são dirigidos a uma determinada nacionalidade, mas focados em garantir o cumprimento das regras de imigração, assim como a segurança e o respeito dos direitos de nacionais e estrangeiros. / EFE

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