
08 de novembro de 2011 | 14h44
"Recebemos as informações que mais de 60 pessoas foram mortas pelas forças de segurança da Síria desde que o governo assinou o acordo com a Liga Árabe", disse Shamdasani. Ela disse que o número de baixas inclui 19 pessoas mortas no domingo durante o feriado islâmico do Eid al-Adha, também conhecido como Festa do Sacrifício. Ela afirmou que os números da ONU são conservadores e baseados em "fontes confiáveis no local", embora a agência não tenha nenhum escritório na Síria e seja difícil verificar a autenticidade dos números, uma vez que o acesso da imprensa internacional ao país foi proibido pelo governo.
O ativista sírio Salim al-Homsi, que vive na cidade de Homs, disse que um homem e uma mulher foram mortos nesta terça-feira por disparos das forças de segurança, no bairro de Baba Amr. A violência em Homs saiu do controle do governo e aparentemente ocorrem confrontos entre desertores do exército e tropas regulares leais ao regime.
Al-Homsi disse que as tropas do governo passaram a controlar extensas áreas da cidade após os desertores terem se retirado, mas forças de segurança ainda conduzem reides e operações de buscas em alguns bairros. O fornecimento de eletricidade, água e as linhas telefônicas foram cortadas no bairro de Baba Amr. Homs é a terceira maior cidade da Síria e tem cerca de 800 mil habitantes.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
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