
16 de novembro de 2011 | 19h08
CAIRO - Ao menos 376 pessoas morreram na Síria por causa da repressão do Exército desde 2 de novembro, quando o governo de Bashar Assad aceitou o acordo proposto pela Liga Árabe para acabar com a violência no país, informaram nesta quarta-feira, 16, os Comitês de Coordenação Local, grupo ativista que contabiliza as mortes na nação árabe. Entre as vítimas há 26 crianças.
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O novo balanço contempla as duas últimas semanas, período que se passou desde que Assad aceitou o plano do órgão pan-árabe. As vítimas contabilizadas se somam às mais de 3,5 mil que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), morreram desde o início dos protestos contra o regime de Assad, em março.
A iniciativa da Liga Árabe exigia o fim da ação das Forças Armadas, a libertação de todos os detidos e a retirada dos Exército das ruas, além do fim da proibição à entrada de jornalistas estrangeiros no país. A falta da implementação de medidas para que tais pontos fossem atendidos resultou na suspensão de Damasco do organismo.
A onda de violência continuou nesta quarta-feira. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, 11 pessoas morreram em ações do Exército em Homs, outras sete em Idleb, uma de Deraa e outra perto da capital. Por outro lado, supostos desertores atacaram uma base da Força Aérea em Hama, no maior ataque já sofrido pelas tropas de Assad.
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