
25 de julho de 2009 | 12h45
Em Amsterdã, a Prêmio Nobel da Paz iraniana Shirin Ebadi instou a comunidade internacional a rejeitar o resultado da eleição no Irã e pediu uma nova votação monitorada pelas Nações Unidas. Dirigindo-se a centenas de pessoas, ela afirmou que não se deve permitir que o Irã se torne outro Zimbábue, em aparente referência à violência naquele país durante a eleição presidencial. Cerca de 80 pessoas realizavam uma manifestação em frente à sede europeia da ONU, em Genebra. Em Islamabad, capital do Paquistão, cerca de 20 iranianos, incluindo refugiados e estudantes, reuniram-se do lado de fora de um clube de imprensa local para protestar, gritando "Morte ao Ditador!".
Na Austrália, pequenos protestos eram realizados em Sydney, Melbourne,
Brisbane, Adelaide e na capital, Canberra. Cerca de 50 pessoas agitavam bandeiras com as frases "Acabe com a tortura" e "A eleição no Irã foi uma fraude" nas escadarias do Parlamento do Estado de Victoria. Cerca de 80 pessoas se reuniram em Tóquio, enrolando echarpes verdes ao redor do pescoço e acendendo velas. A multidão assistia notícias recentes do Irã e slides em uma tela montada no Parque Miyashita, no centro de Tóquio.
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