10 de abril de 2008 | 04h38
Um total de 2.204 pessoas, entre elas 519 monges, se entregou à Polícia por envolvimento nos distúrbios do mês passado em Gannan, na província de Gansu (Tibete), informou nesta quinta-feira, 10, a imprensa estatal. Dessas, 1.870 (413 monges) foram libertadas por estarem ligadas a "delitos menores", disse Mao Shengwu, chefe interino da Prefeitura, que acrescentou que as forças de segurança estão buscando ainda alguns suspeitos de participação nas revoltas. Segundo Mao, as revoltas foram organizadas, e "os arruaceiros se comunicaram não só entre eles dentro do país, mas com separatistas no exterior". A situação em Gannan está "sob controle", mas a cidade continuará fechada aos turistas e à imprensa internacional até que "seja considerada segura, porque ainda há alguns agitadores soltos", segundo a agência oficial de notícias Xinhua. Gannan foi palco de distúrbios em meados de março e, segundo a versão oficial chinesa, 94 pessoas - sendo 64 policiais, 27 policiais armados, dois funcionários governamentais e um civil - ficaram feridas nos ataques de tibetanos.
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