
18 de abril de 2009 | 11h54
O clima, às vésperas da eleição, é de tranquilidade. A sensação de segurança aumentou na capital haitiana em quase cinco anos da Missão as Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah). Em muitos lugares, nem os militares usam capacetes e coletes à prova de balas. Os índices totais de criminalidade, registrados pela Polícia da ONU (Unpol), porém, apontam aumento da violência. Já na capital, demonstram queda apenas nos homicídios.
Essa, porém, não é a avaliação do coronel Gerson Gomes, porta-voz do batalhão brasileiro de Força de Paz. "Muitos casos, talvez a maioria, não foram notificados (nos anos anteriores), pois ainda não havia o controle legal de certas áreas de Porto Príncipe. Muitas instituições não funcionavam a contento, incluindo a própria Polícia Nacional do Haiti (PNH), que começou a ser reestruturada desde então", disse o coronel.
A consolidação da PNH, ao menos em números, deve acontecer até 2011, quando atingirá um quadro de 14 mil homens. A qualidade do serviço que conseguirão realizar, entretanto, é uma questão que nenhum membro da Unpol responde.
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