
10 de junho de 2015 | 11h14
CINGAPURA - As equipes de resgate da Malásia encontraram os corpos de dois cidadãos de Cingapura no monte Kinabalu, o que completa a lista dos 18 mortos nessa montanha pelo terremoto de magnitude 6 que sacudiu essa região, no norte da ilha de Bornéu, na última sexta-feira, informaram nesta quarta-feira, 10, as autoridades de Cingapura.
Os corpos são do estudante Navdeep Singh Jaryal, de 13 anos, e do professor Mohamed Ghazi bin Mohamed, de 35, segundo um comunicado do Ministério da Educação de Cingapura. "Os corpos retornarão a Cingapura assim que forem concluídos os exames dos legistas, o que requer algum tempo", diz a nota oficial.
O Kinabalu, com 4.095 metros de altitude, é o monte mais alto da Ilha de Bornéu e domina o parque natural de mesmo nome, designado como Centro de Diversidade Botânica do Sudeste da Ásia pela Unesco.
Na sexta-feira passada, cerca de 200 pessoas estavam subindo ou descendo o Kinabalu quando um terremoto de magnitude 6 sacudiu a região durante um minuto, causando avalanches e desprendimento de rochas, além do colapso de dois pequenos montes batizados como "Orelhas de burro", onde a prática de escalada e montanhismo é recorrente.
Pelo menos 18 pessoas morreram na montanha: 10 cingapurianos, 1 chinês, 1 filipino e 1 japonês, enquanto os outras 5 eram todos malaios.
O terremoto também causou graves danos em três hotéis e albergues no perímetro da cidade de Ranu e além de danos em um banco, um hospital, um colégio, uma delegacia, uma mesquita e em várias casas.
O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, anunciou na terça-feira a criação de um fundo de US$ 2,7 milhões para os trabalhos de reconstrução e recuperação da região. / EFE
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.