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Malásia quer participar da força de paz, mas Israel rejeita

Governo israelense é contrário à participação de tropas de nações que não reconhecem o Estado de Israel

Por Agencia Estado
Atualização:

O governo da Malásia aguarda uma resposta da ONU para a sua oferta de enviar tropas de pacificação ao Líbano, apesar da rejeição inicial de Israel, informou o ministro de Relações Exteriores, Syed Hamid Albar. "Esperamos uma pronta indicação das Nações Unidas", declarou o ministro malaio. Ele considerou positiva a inclusão de tropas indonésias na força de pacificação da ONU. A Malásia mantém sua oferta de contribuir com cerca de mil homens para o contingente da ONU. O governo israelense, porém, se mostrou contrário à participação de tropas de nações que não reconhecem o Estado de Israel. Indonésia e Malásia, países de população majoritariamente muçulmana, não mantêm relações diplomáticas com Israel, que consideram culpado pela instabilidade no Oriente Médio. Syed Hamid Albar opinou que a força de interposição da ONU deve ter representantes de países-membros da Organização da Conferência Islâmica (OCI), cuja Presidência rotativa é ocupada anualmente pela Malásia. As Nações Unidas planejam que a força de interposição seja integrada por 15 mil soldados.

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