
21 de novembro de 2015 | 14h52
As investigações, conduzidas pelas autoridades malinesas apoiadas por uma rede internacional de soldados da Missão da ONU no Mali e da França, entre outros, não descartam a existência de cúmplices agindo no local, sejam eles clientes ou funcionários do hotel. Ainda de acordo com fontes de segurança, câmaras de vigilância instaladas dentro do hotel ajudarão a investigar o ataque.
Neste sábado, um grupo de homens armados se aproximou do hotel Radisson Blu, considerado o mais seguro de Bamako, em um veículo com placa diplomática, dispararam contra os guardas e tomaram 170 pessoas como reféns. Entre as nacionalidades já confirmadas dos mortos estão um belga, um americano e russos.
Após o ataque, o governo do Mali decretou estado de emergência durante dez dias e três dias de luto nacional. Os grupos jihadistas Al-Mourabitoun e Al-Qaeda do Magreb Islâmico (AQMI) reivindicaram o atentado terrorista.
Keita visitaria neste sábado o hotel Radisson Blu. Segundo fontes do governo, o presidente centraria sua agenda em estudar as medidas necessárias contra grupos jihadistas que atuam no norte do Mali. Keita deve também se reunir com responsáveis de segurança malineses e com diplomatas ocidentais, assim como visitar os feridos que ainda estão internados no hospital Gabriel Touré.
Pedido. Em Moscou, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que é necessária a cooperação global para enfrentar o terrorismo, após o ataque de militantes islâmicos contra estrangeiros em um hotel de luxo no Mali, que matou 19 pessoas.
Entre os mortos estão seis funcionários da companhia aérea regional russa Volga-Dnepr, informou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia. / REUTERS e EFE
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