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Maliki acusa seguidores de Saddam por ataques em Bagdá

Segundo fontes policiais e médicas, os múltiplos atentados cometidos na terça-feira em Bagdá causaram até agora 105 mortes, 70 apenas na universidade

Por Agencia Estado
Atualização:

O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, acusou nesta quinta-feira "elementos do antigo regime" de Saddam Hussein de cometer o ataque na Universidade Al Mustansiriya de Bagdá, um dos atentados cometidos na terça-feira na capital. Segundo fontes policiais e médicas, os múltiplos atentados cometidos na terça-feira em Bagdá causaram até agora 105 mortes, 70 apenas na universidade. Este ataque também deixou 170 feridos. Maliki assegurou nesta quarta-feira em comunicado que "este crime foi cometido por um punhado de terroristas desesperados e ´sadamistas´, depois que fechamos um capítulo obscuro da história do Iraque". O primeiro-ministro se referia à recente execução de Saddam e dois de seus colaboradores, dando a entender que o atentado poderia ser uma vingança por estas execuções. "Os culpados não escaparão de sua punição", prometeu Maliki. Segundo uma fonte do Ministério do Interior iraquiano, o atentado na universidade foi causado por dois carros-bomba. Além disso, quase ao mesmo tempo, um suicida explodiu um cinto carregado de explosivos na entrada da mesma universidade, quando os estudantes saíam das aulas. Por outro lado, o comando militar americano informou na quarta-feira que forças conjuntas iraquianas e americanas detiveram no domingo 32 supostos insurgentes em uma operação realizada em um povoado nos arredores de Bagdá. Foram encontrados vários esconderijos de armas e materiais explosivos, entre eles dinamite, supostamente destinados a cometer novos atentados. Em outro incidente, um policial morreu e dois ficaram feridos na explosão, na manhã desta quarta-feira, de uma bomba na passagem de seu comboio pelo centro de Bagdá.

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