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Mandela celebra 94 anos com centenas de atos por toda a África do Sul

Data é comemorada no mundo todo como Dia Internacional de Mandela, com estímulos a causas sociais

Por Efe
Atualização:

PRETÓRIA - O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela completa 94 anos nesta quarta-feira, 18, e o país prepara centenas de atos solidários em homenagem ao ex-líder. Desde 2010, a data é celebrada no mundo todo como o Dia Internacional de Mandela.

 

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O ex-líder sul-africano passará seu aniversário acompanhado de sua família na intimidade de sua residência em Qunu, localidade onde viveu durante sua infância e à qual se transferiu em maio após uma breve internação em Johanesburgo para submeter-se a uma laparoscopia devido a uma dor abdominal.

 

Sob vigilância médica desde 2011, Mandela "goza de boa saúde", assegurou em maio passado o atual presidente da África do Sul, Jacob Zuma. Embora o carismático ex-mandatário complete 94 anos na intimidade, o mundo celebra o Dia Internacional de Mandela, uma iniciativa da ONU para estimular todos os cidadãos a dedicarem 67 minutos a causas sociais, um minuto por cada ano que o líder sul-africano dedicou a lutar pela igualdade racial e o fim do apartheid.

 

Aniversário de Mandiba

 

Na África do Sul, o Centro da Memória de Nelson Mandela contou pelo menos 80 eventos organizados por ocasião do aniversário, indo desde a recuperação de escolas e a construção de casas até uma expedição ao Kilimanjaro, o monte mais alto da África. A jornada começou com uma canção de aniversário a Madiba - nome do clã de Mandela em língua xhosa - entoada por 20 milhões de pessoas em diversas localidades do país. Estudantes em suas escolas e empregados em seus ambientes de trabalho se somaram a esta iniciativa para desejar-lhe um dia feliz.

 

Mandela se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul após vencer as primeiras eleições multirraciais do país, em 1994, ano em que chegou ao fim o regime segregacionista do apartheid, imposto pela minoria branca sul-africana. Sua mensagem de reconciliação e convivência entre as diferentes raças, que possibilitou a transição rumo a uma África do Sul democrática, lhe valeu o Nobel da Paz em 1993, prêmio que recebeu junto ao então presidente, Frederik Willem de Klerk.

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