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Mandela pede justiça em comemoração do fim da escravidão

No ´Dia da Resistência e da Lembrança´, em 25 de março, ex-presidente sul-africano relembrará bicentenário da lei britânica que aboliu o comércio de escravos

Por Agencia Estado
Atualização:

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela pediu que se lute por um mundo mais justo por ocasião do bicentenário da lei britânica que aboliu o comércio de escravos, em 25 de março de 1807. Mandela, ganhador do prêmio Nobel da paz em 1993, gravou uma mensagem televisiva que será transmitida no próximo domingo, 25, durante o evento intitulado "Dia da Resistência e da Lembrança". A data será realizada no Museu Britânico para marcar a supressão da escravidão. Segundo o museu, o ex-presidente sul-africano falará do imenso sofrimento humano causado pelo comércio de escravos. Também se referirá à capacidade do espírito humano para superar e atingir objetivos em "circunstâncias terríveis". Apesar de a escravidão ter sido abolida, é preciso trabalhar para "construir um mundo mais justo para todos", diz Mandela, de 88 anos, cuja mensagem foi antecipada nesta quarta-feira, 21, pelo Museu Britânico. "Há injustiça e desigualdade inclusive no século XXI. Como disse antes, se todos acreditarmos e atuarmos nesta luta pela justiça e encorajarmos outros a crer, teremos nosso ponto de mudança", afirmou Mandela, que passou 27 anos preso na África do Sul. No próximo domingo, o Museu Britânico celebra o "Dia da Resistência e da Lembrança", uma jornada co poesia, música e filmes ligados ao bicentenário.

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