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Manifestação de repúdio a ataque com carro-bomba reúne milhares na Colômbia

Protesto ocorreu em vários pontos do país e reuniu manifestantes emocionados vestidos de branco que balançavam bandeiras da Colômbia aos gritos de 'assassinos covardes' e 'a vida é sagrada'

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Por Redação
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BOGOTÁ - Milhares de pessoas marcharam naColômbia neste domingo, 20, em repúdio ao atentado com carro-bomba que matou 20 jovens de uma academia policial e o suposto agressor na quinta-feira, atribuído aoExército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha ativa do país.

Colombianos prestam homenagem a policiais vítimas de ataque em Bogotá Foto: EFE/ Leonardo Mu?

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O protesto ocorreu em vários pontos do país e reuniu manifestantes emocionados vestidos de branco que balançavam bandeiras da Colômbia aos gritos de "assassinos covardes" e "a vida é sagrada". 

Em Bogotá, epicentro da mobilização, também foi realizado um serviço religioso em memória das vítimas, de entre 17 e 22 anos, do pior ataque com explosivos registrado na cidade desde 2003.

"Acho que um grupo que se dedica ao narcotráfico, sequestro e explode oleodutos não dá sinais de que quer a paz, e menos ainda com ações como esta, de matar 20 jovens", disse Amanda Ramírez, de 49 anos, funcionária de um centro de estética.

O governo e alguns líderes da oposição se uniram ao protesto e caminharam pelas ruas da capital colombiana.

"Temos o coração apertado, mas também temos o desejo de honrar estes heróis, e honrar sua memória significa rechaçar a violência e o terrorismo e nos unirmos como país", declarou o presidente Iván Duque

O mandatário, que após o ataque decidiu cancelar os esforços de diálogo que seu antecessor, Juan Manuel Santos, tinha iniciado em 2017, também invocou apoio para "dobrar esta ameaça". 

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Em um país ainda divido pelo pacto de paz de 2016, que desarmou a então poderosa guerrilha das Farc e legalizou sua luta política, Duque enfrenta críticas e chamados a revisar sua decisão ante o ELN.

Última guerrilha reconhecida na Colômbia, o ELN ainda não se pronunciou sobre as acusações do governo e da promotoria que lhe atribuem o atentado contra a principal escola de formação de policiais no país. / AFP 

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