Manifestantes confrontam policiais em Kiev

Depois dos protestos pacíficos, homens mascarados atacaram e atiraram granadas de fumaça contra policiais alinhados no lado de fora do Parlamento

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Milhares de nacionalistas do partido Svoboda confrontam polícia na capital ucraniana, Kiev Foto: Genya Svilov/AFP

Manifestantes e policiais entraram em confronto nesta terça-feira em frente ao Parlamento da Ucrânia, em Kiev. O protesto foi motivado por uma votação no Congresso para reconhecer os membros do Exército Insurgente como heróis nacionais.

PUBLICIDADE

Milhares de nacionalistas do partido Svoboda se manifestaram na capital para rememorar o grupo do país, cuja luta pela independência da Ucrânia foi manchada por sua colaboração com os nazistas.

Depois dos protestos pacíficos, homens mascarados atacaram e atiraram granadas de fumaça contra policiais alinhados no lado de fora do Parlamento, enquanto os congressistas votavam contra a proposta de exaltar o Exército Insurgente. O Ministério do Interior do país disse que 36 pessoas foram detidas.

O partido Svoboda disse que seus integrantes não são responsáveis pelo confronto. A polícia, por sua vez, disse que o embate foi orquestrado por um grupo pequeno de pessoas na manifestação.

O confronto ofuscou a aprovação de leis que o governo acredita que podem conter a corrupção que há muito prejudica a economia ucraniana. O presidente Petro Poroshenko pediu que os congressistas sigam em luta contra a corrupção, um problema que ele comparou ao terrorismo.

Uma das leis apoiadas por 278 dos 303 parlamentares criou um departamento anti-corrupção. Outras leis também aprovadas combatem esquemas de lavagem de dinheiro e aumenta a transparência em corporações.

O Parlamento também nomeou um novo ministro da Defesa, o ex-chefe da Guarda Nacional, Stepan Poltorak. Essa era uma prioridade urgente para o governo ucraniano, já que o país enfrenta diariamente os separatistas pró-Rússia na região leste do seu território. Fonte: Associated Press.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.