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Manifestantes dizem "não a guerra" na França e Alemanha

Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 4 mil manifestantes franceses e alemães se reuniram hoje na fronteira entre Estrasburgo e Kehl para dizer "não a guerra no Iraque". As duas colunas se encontraram na metade do caminho. Os franceses, cerca de um quarto do número de manifestantes, levavam faixas e cartazes de protesto, em especial, "não a participação da França na guerra." "A guerra que se prepara será dramática para o povo iraquiano. Nós pedimos as autoridades francesas e alemães que usem todos os meios possíveis para evita-lá", disse Marc Danon, responsável pela organização pacifista. Danon deu as boas-vindas a "Velha Europa" aos participantes, uma ironia referendo-se ao secretário de Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld. Os manifestantes também pediram que França e Alemanha vetem no Conselho de Segurança da ONU uma resolução que viabiliza o ataque. "Esta manifestação é também uma mensagem a nossos dirigentes, não somente a George Bush", disse Heike Hausel, diretor da associação "Cultura da Paz". Em Heidelberg, na Alemanha, outra manifestação reuniu cerca de 2 mil pessoas para pedir paz no Iraque. "Não a guerra" e "Bush não pode destruir a paz mundial" eram frases que podiam se lidas nos cartazes, assim como em Estrasburgo e Kehl, escritas em alemão e inglês. O governo dos dois países são favoráveis a uma solução pacífica para o impasse no Iraque. Ambos fazem parte do Conselho de Segurança da ONU, mas somente a França tem direito a veto.

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