Manifestante queima pneu em Porto Príncipe. Foto: Emílio Morenatti/AP
PORTO PRÍNCIPE - Manifestantes voltaram a enfrentar tropas da ONU e da polícia no Haiti no quarto dia de confrontos no país. A uma semana da eleição presidencial, eles protestam contra a epidemia de cólera que já matou 1,1 mil haitianos. Três pessoas já morreram desde o início das manifestações, na segunda-feira.
Veja também: Olhar sobre o mundo: O drama da cólera no Haiti
Centenas de haitianos ergueram barricadas para bloquear ruas da capital, Porto Príncipe, e atiraram pedras contra veículos da ONU e de organizações não-governamentais. A polícia respondeu com bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes acusam tropas da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) de terem trazido a doença ao país. Para a ONU, os protestos têm motivação política. Segundo o último balanço do ministério da saúde, 1.110 pessoas morreram e foram registradas 18.382 internações por conta da doença. Leia ainda:
Epidemia deve atingir pico em até três semanasCólera no Haiti é parte de pandemia antiga, dizem especialistasBrasil propõe parceria com Cuba para ajudar o Haiti
Com AP e Efe