
27 de março de 2009 | 08h56
Analistas dizem que a campanha, iniciada na quinta-feira, não representa uma ameaça séria ao governo de Abhisit, iniciado há três meses, mas pode dispersar os esforços das autoridades para recuperar a economia, afetada pela crise global e pela complicada situação política do país.
Líderes da Frente Unida pela Democracia contra a Ditadura acusam Abhisit de ser um fantoche dos militares, que depuseram em 2006 o primeiro-ministro Thaksin Shinawatra. O premiê nega a acusação.
"Ficaremos aqui enquanto for necessário para tirar Abhisit do cargo," disse à Reuters o deputado oposicionista Jatuporn Prompan.
No fim de semana, Abhisit resistiu com tranquilidade à tentativa da oposição de aprovar uma moção de desconfiança contra ele.
Para minimizar o risco de choques entre policiais e os manifestantes de camisa vermelha, o premiê e seus ministros evitaram ir à sede do governo.
No ano passado, o local passou três meses ocupado por manifestantes contrários a Thaksin, que também invadiram o principal aeroporto da capital.
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