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Manifestantes pedem a renúncia da presidente das Filipinas

O país está em estado de emergência, declarado após a prisão de dois comandantes militares, de alto escalão, acusados de conspiração para promover um golpe de Estado

Por Agencia Estado
Atualização:

Centenas de manifestantes que exigem a saída da presidente das Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, entraram em confronto com a polícia, em Manila, pouco depois de a chefe do Executivo ter declarado estado de emergência, em meio a rumores de um plano de golpe para derrubá-la. O estado de emergência dá ao governo poderes especiais, como efetuar prisões sem autorização judicial. O estado de emergência foi declarado após a prisão de dois comandantes militares, de alto escalão, envolvidos em uma conspiração para promover um golpe de Estado. Oficiais de patentes inferiores também foram presos. Os manifestantes atiraram paus contra os policiais, armados com cassetetes e escudos. As forças de segurança dispersaram o grupo com jatos d´água. Arroyo é acusada de fraudar as eleições de 2004, quando foi reeleita. O confronto ocorreu na estrada EDSA, nas proximidades do monumento ao "Poder Popular", que marcou a revolta que derrubou o ditador Ferdinand Marcos, em 1986. O governo anunciou a proibição de reuniões sem permissão prévia. Os manifestantes deixaram o local após um apelo do ex-vice-presidente Teofisto Guingona, líder da oposição que pediu a renúncia de Arroyo.

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