Marcha em memória de Sabra e Chatila

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Por Agencia Estado
Atualização:

Mais de 200 ativistas internacionais chegaram ao Líbano para participar esta noite de uma marcha "em memória" do 20º aniversário dos massacres nos campos palestinos de Sabra e Chatila, quando Beirute estava ocupada por forças militares israelenses. Foi o que informou hoje o responsável pelo comitê de coordenação da marcha, Abu Mujahed. Entre os militantes, há vários italianos, franceses, espanhóis, belgas, noruegueses e também japoneses. Trata-se da maior mobilização de que participam ocidentais desde que ocorreu a tragédia. Ao mesmo tempo, um grupo de jovens dos campos de Sabra e Chatila, ao sul de Beirute, realizou a limpeza dos túmulos coletivos, à entrada dos campos, onde estão sepultadas as vítimas, informou uma fonte palestina. Alguns partidos libaneses e organizações palestinas fizeram hoje o convite aos ativistas estrangeiros para que participem esta noite da "marcha em memória", cujo objetivo é "não deixar esquecer e rechaçar a impunidade" dos responsáveis pelo massacre. Sharon estava no comando Entre 16 e 18 de setembro de 1982, cerca de 1.500 civis palestinos e libaneses foram assassinados nos campos de refugiados de Sabra e Chatila pelas milícias cristãs libanesas - com o consentimento do general Ariel Sharon, então chefe das forças israelenses que ocupavam a capital do Líbano.

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