Massacre deixa pelo menos 180 mortos no Burundi

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Por Agencia Estado
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Rebeldes hutus e seus aliados, armados com pistolas e machetes, mataram pelo menos 180 pessoas em um "plano de genocídio" em um campo de refugiados congoleses da etnia tutsi no oeste do Burundi, disseram hoje testemunhas e autoridades locais. As Forças Hutus de Libertação Nacional (FNL) reivindicaram a autoria da matança, ocorrida na sexta-feira à noite, afirmando que visavam um "objetivo militar" perto do campo. O Burundi tem um acampamento militar localizado a 500 metros do campo de refugiados. Mas o Exército acusa a FNL de atacar deliberadamente os civis. Isabelle Abric, porta-voz da missão da Organização das Nações Unidas (ONU) pera o Burundi, afirmou que a entidade está enviando uma equipe de especialistas aos hospitais locais para verificar a condição das mortes dos civis. Refugiados denunciaram que o ataque foi planejado, citando panfletos anônimos que circularam na semana passada pela região, pedindo a morte para os banyamulenges, tribo da maioria dos refugiados tutsis congoleses.

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