10 de julho de 2014 | 08h10
O Iraque informou a ONU em uma carta datada de 8 de julho que os materiais nucleares foram tirados de uma universidade no norte do país. A entidade fez um apelo por ajuda para "afastar o risco de que seja usado por terroristas no Iraque ou no exterior".
O grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), com origem na rede Al Qaeda, se apoderou de ampla extensão territorial na Síria e no Iraque. Pouco depois, em 29 de junho, mudou seu nome para Estado Islâmico e anunciou que seu líder é agora um califa --título dado aos sucessores do profeta Maomé.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) "está ciente da notificação do Iraque e em contato para obter mais detalhes", disse uma porta-voz, Gill Tudor.
"Com base na informação inicial acreditamos que o material envolvido é de baixo grau e não representa um risco significativo para a segurança ou proliferação nuclear", afirmou ela.
As autoridades norte-americanas não acreditam que o material fosse urânio enriquecido e, portanto, seria difícil seu uso na fabricação de uma arma nuclear, disse uma fonte do governo dos EUA.
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