
12 de dezembro de 2010 | 15h00
Os críticos dizem que a lei deveria ser alterada ou revogada, pois geralmente é usada para resolver pendências, perseguir minorias e apoiar o extremismo religioso. Naushad Valiyani, um medico islâmico da cidade de Hyderabad foi preso na sexta-feira, diante de reclamações feitas para a polícia de que suas ações insultaram o profeta Maomé, informou o chefe de polícia regional, Mushtaq Shah.
O caso começou na sexta-feira, quando Muhammad Faizan, representante de uma empresa farmacêutica, visitou a clínica de Valiyani e deu a ele seu cartão de visitas. Ele disse que o médico jogou o cartão fora, foi à polícia e fez a queixa, citando que possuía o mesmo nome do profeta. Shah disse que a polícia está investigando se Valiyani deverá ser acusado de blasfêmia.
Dezenas de paquistaneses são sentenciados à morte sob a Lei da Blasfêmia, embora nenhuma execução tenha sido realizada. No caso de Bibi, um clérigo disse que se o governo não executá-la, sua mesquita pagará US$ 5,8 mil para qualquer um que assassinar a mulher. A família de Bibi, mãe de cinco filhos, insiste que ela foi falsamente acusada a partir de uma disputa pessoal. As informações são da Associated Press.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.