Médico que ajudou mais de 100 a se matar ganha condicional

Condição para libertação é que ele não se envolva em outros suicídios assistidos

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Por Agencia Estado
Atualização:

Jack Kevorkian, o médico norte-americano que pode ter ajudado cerca de 130 pessoas a se matar e que está preso por um destes casos, será posto em liberdade condicional em 2007, anunciou nesta quarta-feira Leo Lalonde, porta-voz do Centro Correcional de Coldwater, no estado de Michigan. Kevorkian está cumprindo pena de 10 a 25 anos de prisão pelo assassinato em segundo grau, em 1998, de um homem que sofria de uma doença fatal. O médico, que admitiu ter ajudado cerca de 130 pacientes desesperançados a se suicidar, disse que Thomas Youk, o homem por cuja morte foi condenado, sofria de esclerose lateral amiotrófica e que seu caso tinha sido um assassinato misericordioso. Segundo relatos do advogado, Kevorkian, um patologista aposentado, de 78 anos, sofre de uma doença e tem menos de um ano de vida. A governadora de Michigan, Jennifer Granholm, ordenou uma avaliação médica de Kevorkian, mas não comutou a pena. O porta-voz da penitenciária disse que Kevorkian tinha chances de ganhar liberdade condicional a partir do próximo ano e que a condição essencial de sua libertação é que não se envolva em outros suicídios assistidos.

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