Os neurocirurgiões superaram nesta segunda-feira um obstáculo crucial na primeira etapa da operação para separar duas irmãs siamesas iranianas - uma iniciativa cujo êxito foi considerado quase impossível pelos especialistas sem causar a morte de uma delas ou de ambas. Uma equipe internacional de cinco neurocirurgiões conseguiu separar uma veia tão fina quanto um dedo que separava os cérebros das gêmeas Ladan e Laleh Bijani, de 29 anos, durante a cirurgia que poderá durar entre dois e quatro dias, disse um funcionário do Hospital Raffles em Cingapura. Vencida essa primeira etapa, os médicos começaram agora a separar os cérebros das duas irmãs.