19 de agosto de 2010 | 00h00
Partidos de oposição acusam o governo de ter adotado essas medidas com o olho nas pesquisas. Uma delas mostrou que mais da metade da população francesa estava a favor do desmantelamento de acampamentos ilegais.
Mas as críticas internas e externas têm sido duras contra Sarkozy. Jean Pierre Grand, um dos deputados do partido do governo, comparou as expulsões à deportação de judeus e ciganos da França durante o regime colaboracionista de Vichy na 2ª Guerra Mundial.
A eurodeputada Eva Joly, do Partido Verde e provável candidatada às eleições presidenciais em 2012, denunciou Sarkozy por estar promovendo um "racismo de Estado".
Na ONU, a Comissão contra o Racismo prometeu entregar na próxima semana uma relatório avaliando a situação na França. Mas já alertou que uma de suas conclusões é a de que há "uma expansão de políticas e sentimento xenófobo" no país. Em 2009, 10 mil ciganos já haviam sido expulsos da França. No total, 44 vôos fretados pelo governo levaram ciganos para a Bulgária e Romênia.
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