
17 de março de 2009 | 12h19
As relações entre EUA e Rússia chegaram ao pior nível no pós-Guerra Fria durante o governo George W. Bush, cujos planos de desenvolver um sistema de mísseis no leste da Europa e de atrair ex-repúblicas soviéticas para sua esfera de influência irritaram profundamente o Kremlin. A Rússia opõe-se firmemente aos planos filiação da Ucrânia e da Geórgia à Otan. Funcionários russos têm manifestado a esperança de que Obama cancele os planos de expansão da aliança atlântica e abandone a ideia de instalar componentes de um sistema antimísseis na Polônia e na República Checa.
Ao longo da última década, a alta do mercado de petróleo permitiu à Rússia quadruplicar seus gastos militares e iniciar a modernização de seus arsenais. No entanto, a atual crise financeira colocou em dúvida a continuidade dessa modernização. Medvedev, porém, promete que a modernização persistirá. Oficiais das Forças Armadas afirmam que o governo russo prevê 1,5 trilhão de rublos (US$ 43 bilhões) em compras de armas este ano, dos quais 25% serão usados na modernização do poderio nuclear do país.
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