
12 de setembro de 2012 | 13h25
MOSCOU - O primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, defendeu nesta quarta-feira, 12, a libertação de três integrantes da banda punk Pussy Riot. Segundo ele, seria "contraproducente" mantê-las na prisão por mais tempo.
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Ainda não está claro, no entanto, qual o impacto que a declaração de Medvedev pode vir a ter sobre o caso. As integrantes da banda já estão presas há cinco meses. Elas foram condenadas em agosto a dois anos de reclusão por "hooliganismo motivado por ódio religioso".
As três jovens foram presas depois de uma performance na maior catedral ortodoxa de Moscou na qual pediram à Virgem Maria que "salve a Rússia de Vladimir Putin". A detenção das integrantes da banda desencadeou protestos na Rússia e em outras partes do mundo.
Mais cedo, a prefeitura de Moscou autorizou a realização, no sábado, de um protesto contra Putin.
Com Dow Jones
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