
28 de setembro de 2010 | 12h13
O Kremlin criticou publicamente a decisão de Luzhkov de decretar um feriado durante o mês de agosto, enquanto Moscou enfrentava o fenômeno do smog, quando o ar fica poluído por substâncias como o ozônio. O político moscovita foi alvo de vários documentários criticando-o este mês, na televisão do país. O prefeito já se viu envolvido há tempos em acusações de corrupção pelas atividades empresariais de sua mulher, a bilionária do setor de construção Yelena Baturina. Também já foi criticado por preservacionistas por destruir o centro histórico de Moscou.
A demissão de Luzhkov ocorre no momento em que o Kremlin busca renovar os líderes regionais do país, recentemente aceitando as demissões de vários governadores regionais, que desde 2005 são apontados pelo presidente. Na segunda-feira, Luzhkov chegou a declarar que não pretendia deixar o cargo de prefeito voluntariamente. As informações são da Dow Jones.
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