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Meghan Markle é acusada de assédio por funcionários do Palácio de Buckingham 

Segundo jornais britânicos, humilhações quando a duquesa vivia em Londres provocaram duas demissões

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Por Redação
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LONDRES - Em um novo escândalo na realeza britânica, o Palácio de Buckingham informou nesta quarta-feira, 3, que está investigando as acusações publicadas na mídia de que a mulher do príncipe Harry, Meghan Markle, assediou moralmente alguns de seus auxiliares durante a época em que representou a família real.

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Fontes próximas a Meghan durante esse período asseguraram ao jornal The Times que a atitude da duquesa de Sussex forçou a demissão de dois de seus auxiliares e “minou a confiança” de um terceiro. De acordo com a fonte, os alvos de Meghan eram mulheres jovens, algumas das quais a duquesa fez chorar.

Segundo o jornal, em 2018, o secretário de comunicação dos duques, Jason Knauf, apresentou uma queixa sobre a situação ao considerar que pelo menos um membro da equipe poderia ter sido “humilhado” por Meghan, mas o príncipe lhe pediu que encerrasse o caso. 

O príncipe Harry e sua mulher, Meghan, duquesa de Sussex, no Canadá Foto: Daniel Leal-Olivas/Pool Photo via AP

As fontes disseram ao jornal britânico que Meghan queria aparecer perante a sociedade como “uma vítima” e apresentar seu papel na família real como uma “experiência insuportável” para convencer Harry a abandonar o Reino Unido. 

Em janeiro de 2020 os duques de Sussex anunciaram sua intenção de renunciar à posição de membros ativos da monarquia e deixar de residir de forma permanente no Reino Unido. 

Após as revelações do Times, o Palácio de Buckingham manifestou em um comunicado sua “preocupação” pelas acusações apresentadas contra Meghan. “Nossa equipe de recursos humanos avaliará as circunstâncias” citadas no artigo. “Membros da equipe que estiveram envolvidos nessa ocasião, entre eles os que já deixaram a Casa Real, serão convidados a participar (das investigações)”, disse o palácio em um comunicado, acrescentando que todos seus funcionários são regidos por normas de “dignidade no trabalho” e “não tolera nem tolerará assédios ou intimidações” a seus empregados.

Tudo isso ocorre enquanto a família real e sua equipe de relações públicas se preparam para a aparição de Meghan e Harry em um especial de duas horas da CBS com Oprah Winfrey, no domingo. Oprah divulgou citações de sua entrevista com o casal no início desta semana, sugerindo que algum assunto sensacional estava reservado e prometendo aos telespectadores que “não há nenhum assunto que esteja fora dos limites”.

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Rainha Elizabeth, Meghan Markle e príncipe Harry no balcão do Palácio deBuckingham em julho de 2018. Foto: Tolga Akmen/AFP

“Vocês disseram algumas coisas realmente muito chocantes”, disse Oprah ao casal, que perdeu seus patrocínios reais e títulos militares honorários no mês passado depois de Harry e Meghan confirmaram que não voltarão para suas vidas como “membro sênior da realeza”, mas em vez disso buscarão independência financeira e alívio do escrutínio dos tabloides sensacionalistas britânicos. 

A reportagem do Times foi publicada depois que ex-funcionários e funcionários atuais do Palácio de Buckingham abordaram o jornal de Londres, “pois sentiram que apenas uma versão parcial havia surgido do período de dois anos em que Meghan atuou como membro da família real e eles gostariam de contar sua versão, preocupados com a forma como essas questões são tratadas pelo palácio. 

Um porta-voz do duques disse que Meghan “está entristecida por este último ataque contra ela, principalmente por ser alguém que foi alvo de bullying e está profundamente comprometida em apoiar os que passaram por essa dor e trauma”.  O assessor acrescentou que Meghan “está determinada a continuar seu trabalho para obter compaixão em todo o mundo e continuará se esforçando para dar o exemplo de fazer o que é certo e fazer o que é bom”. / W.POST e REUTERS

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