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Mendigos devem ser retirados das ruas de Windsor antes de casamento real, diz líder local

Chefe do Distrito Real de Windsor e Maidenhead, Simon Dudley, disse no Twitter que há uma ‘epidemia de pessoas dormindo ao ar livre’ na cidade e ‘isso está criando uma atmosfera preocupante e hostil’ para a população

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Por Redação
Atualização:

LONDRES - Os mendigos que vivem nas ruas de Windsor precisarão ser retirados pela polícia antes do casamento do príncipe Harry com a atriz Meghan Markle. A explicação para a medida é que os “detritos” dessas pessoas estão representando de maneira negativa a cidade inglesa, disse o líder da administração local.

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Harry, neto da rainha Elizabeth II, e sua noiva americana se casarão em maio no Castelo de Windsor, palácio da família real localizado ao oeste de Londres. A expectativa é que milhares de turistas visitem a cidade para celebrar a ocasião.

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O príncipe Harry, neto da rainha Elizabeth II, e sua noiva americana,Meghan Markle,se casarão em maio no Castelo de Windsor Foto: REUTERS/Toby Melville

O chefe do Distrito Real de Windsor e Maidenhead, Simon Dudley, disse no Twitter que há uma “epidemia de pessoas dormindo ao ar livre” na cidade, e reiterou que quer que a polícia “foque em lidar com isso antes do casamento real”.

“Isso está criando uma atmosfera preocupante e hostil para nossos residentes e para os 7 milhões de turistas que vêm a Windsor todos os anos”, escreveu em uma carta para o comissário local de polícia, Anthony Stansfield.

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“Está se tornando cada vez mais preocupante ver a quantidade de bolsas e detritos que aqueles pedindo esmola estão acumulando e deixando em nossos pavimentos, por vezes sem supervisão, representando um risco de segurança.”

O gerente do projeto de sem-tetos de Windsor, Murphy James, afirmou à BBC que é “repugnante” que Dudley tenha citado o casamento real como um motivo de preocupação. “É absolutamente repugnante que qualquer um tenha essas visões nessa época, especialmente um chefe principal do distrito”, disse. “Se alguém está dormindo na rua não está lá por escolha, está lá porque alguma coisa deu errado.” / REUTERS

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