19 de outubro de 2012 | 10h53
O Taiban diz que tentou matar Malala Yousufzai, ativista dos direitos da educação para meninas, por causa das críticas dela ao grupo islâmico e do seu apoio ao presidente dos EUA, Barack Obama. O atentado, ocorrido neste mês no Paquistão, causou ampla condenação internacional.
Dave Rosser, diretor-médico do Hospital Rainha Elizabeth, em Birmingham, disse que Malala também já consegue escrever, e que parece ter preservado a memória, apesar das lesões cerebrais.
"Está claro que ela ainda não está fora de perigo", disse Rosser a jornalistas, acrescentando que a jovem sofreu uma "gravíssima lesão", mas que, dentro das circunstâncias, ela está "indo muito bem".
"Na verdade, ela estava ficando de pé com alguma ajuda pela primeira vez nesta manhã. Ela está se comunicando muito livremente, escrevendo", afirmou.
A equipe médica informou que Malala não pode falar por causa da traqueotomia a que foi submetida. Um inchaço nas vias áreas, em decorrência do tiro, obrigou à colocação de um tubo para que ela respirasse, segundo Rosser.
(Reportagem de Alessandra Rizzo)
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