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Menina palestina de 11 anos morre em operação israelense

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma menina palestina de 11 anos foi morta hoje por um tiro na perna, na Faixa de Gaza, onde as forças israelenses reforçaram um bloqueio para impedir ataques palestinos contra colonos judeus. A menina morreu em um hospital de Rafah enquanto os médicos tentavam tratar do ferimento em sua perna. Sua família assegura que a criança voltava da escola quando foi alcançada por um projétil proveniente de um posto avançado do exército israelense. A Rádio do Exército informou que os disparos israelenses responderam a uma granada lançada contra eles. O posto avançado protege o assentamento de Morag, ao norte de Rafah. Um porta-voz do exército disse que o incidente será investigado. Enquanto isso, militares de Israel continuam impondo bloqueios nas principais estradas que ligam o norte ao sul da Faixa de Gaza. Asseguram que as medidas respondem aos crescentes ataques de palestinos e francos-atiradores. Na sexta-feira, um rabino foi ali assassinado. O exército afirmou ter detido dois ativistas da Jihad Islâmica implicados em ataques terroristas. Além disso, forças israelenses disseram ter detido dois palestinos buscados por Israel. Após concluírem as operações, as forças israelenses abandonaram a zona de Deir el-Balah, onde haviam entrado na sexta-feira em busca de um ativista das Brigadas dos Mártires Al-Aqsa, um corpo miliciano vinculado à Al-Fatah, do líder palestino Yasser Arafat. Ao mesmo tempo, um assessor de Arafat expressou sua decepção em relação aos diplomatas de alta hierarquia que se reuniram na sexta-feria nos EUA, por não terem exigido a retirada imediata das forças israelenses do território palestino. Nabil Abu Rdeneh acrescentou que os diplomatas - americanos, russos, da União Européia e das Nações Unidas - se renderam diante da pressão israelensse para discutir um plano de paz. "O atraso na implementação de um mapa de paz se deveu às exigências israelenses para adiá-lo", dise Abu Rdeneh. "Creio que esta posição contribuirá para a escalada da agressão israelense".

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