
03 de agosto de 2013 | 12h59
Washington solicitou que seus cidadãos no Norte da África e Oriente Médio tomem cuidados especiais e anunciou que suas embaixadas na região não abrirão as portas no domingo, dia útil no mundo islâmico. As medidas excepcionais devem durar até o fim do mês. Ainda de acordo com o jornal americano, o foco da ameaça seria a filial da Al-Qaeda no Iêmen, que já tentou cometer atentados contra aviões comerciais e de carga que viajavam aos EUA.
A divulgação dos motivos por trás do alerta do Departamento de Estado é algo incomum e mostraria a gravidade da ameaça a cidadãos e interesses americanos no mundo. Ao longo da semana, congressistas foram informados por autoridades da Casa Branca sobre a interceptação das mensagens.
Ainda ontem, a Interpol também emitiu um aviso em razão de uma fuga de presos no Paquistão – muitos dos quais condenados por envolvimento com redes jihadistas. A agência internacional citou ainda fugas de militantes no Iraque e na Líbia, e pediu que governos investiguem se os episódios estão relacionados.
Também ontem, o líder da Al-Qaeda, Ayman Zawahiri, exortou islamistas egípcios a pegarem em armas.
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