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Mercosul acredita em eleições pacíficas na Venezuela

O argentino Carlos Alvarez, delegado do Mercosul, destacou a importância de que a votação deste domingo ocorra dentro de um clima de absoluta tranqüilidade

Por Agencia Estado
Atualização:

O delegado da missão de observadores do Mercosul, o argentino Carlos Alvarez, disse neste sábado acreditar em eleições pacíficas na Venezuela neste domingo. Ele também destacou a importância de que os eleitores participem do processo democrático por meio de uma votação pacífica. Disputam as eleições 14 candidatos, mas se destacam apenas dois, o presidente da Venezuela há oito anos e candidato à reeleição, Hugo Chávez, favorito de acordo com as pesquisas, e Manuel Rosales, ex-governador de Zulia, estado mais rico e populoso da Venezuela, e prefeito de Maracaibo, segunda maior cidade do país. O eleito governará o país de 2007 a 2013. "Os processos democráticos se consolidam quando a sociedade participa da discussão dos projetos e das idéias e fazem isso dentro de um clima de absoluta tranqüilidade. Em uma eleição, é importante que as pessoas possam votar pacificamente, sem violência e agressões", declarou Alvarez à televisão estatal venezuelana. Alvarez declarou que espera que o sistema de votação eletrônico avance na região para agilizar o processo de contagem de votos e para "evitar a manipulação na votação ou que a população se sinta pressionada a votar em um determinado candidato". A missão do Mercosul chegou recentemente a Caracas para acompanhar as eleições deste domingo junto com os representantes da Organização dos Estados Americanos, da União Européia e do Centro Carter. Esta é a segunda vez que o Mercosul aprova o envio de observadores. A primeira experiência aconteceu nas eleições de outubro no Brasil. A Venezuela ingressou como país membro pleno do Mercosul em julho graças ao apoio de Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da Argentina, Néstor Kirchner. Também integram o bloco, Paraguai e Uruguai.

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