
25 de agosto de 2011 | 15h13
Em entrevista publicada nesta semana no jornal International Politik, Kohl, com 81 anos, declarou que "a Alemanha, há alguns anos, não é mais previsível - tanto dentro de casa quanto fora". Kohl notou que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitou a França e a Polônia em maio deste ano, mas não a Alemanha.
"Após tudo o que alemães e norte-americanos viveram juntos e tudo o que nos liga até hoje, eu nunca me permitiria sonhar que um presidente americano em mandato viria à Europa e apenas sobrevoaria território alemão", ele disse. "Nós precisamos tomar cuidado e não apostar tudo o que ganhamos", disse Kohl. "Precisamos voltar à velha confiança. Precisamos deixar claro onde estamos e onde queremos ir, para que todos possam ver, precisamos deixar claro que sabemos a onde pertencemos", disse Kohl.
"Eu me pergunto onde a Alemanha está hoje e aonde deseja ir", disse o velho líder. As críticas de Kohl e sua perplexidade com a crise financeira na zona do euro não foram as únicas. Na quarta-feira, o presidente Christian Wulff, outro democrata-cristão alemão, criticou a administração da crise europeia pela Alemanha.
As informações são da Associated Press.
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