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México anuncia proteção a empresas da indústria petrolífera

Em comunicado, governo tentou minimizar ameaça terrorista contra petrolíferas

Por Agencia Estado
Atualização:

O governo do México afirmou nesta quarta-feira, 14, que desconhece a autenticidade da ameaça lançada pela rede terrorista internacional Al-Qaeda contra suas instalações petrolíferas, mas afirmou que sua indústria de petróleo se encontra "protegida permanentemente". "Não temos evidência da veracidade da informação de que o México tenha sido ameaçado pela Al-Qaeda, mas nos mantemos atentos", disse em comunicado de imprensa a Presidência do México. A nota acrescenta que a indústria petrolífera do México "está protegida permanentemente pelas secretarias de Defesa Nacional, Marinha e Segurança Pública, 24 horas por dia, 365 dias por ano". Além disso, o governo mexicano, presidido por Felipe Calderón, acrescenta no comunicado que a nação "mantém relações de cooperação e amizade com todos os povos do mundo". A política externa do México "se baseia nos princípios fundamentais do direito internacional: autodeterminação dos povos, não-intervenção, solução pacífica das controvérsias, igualdade jurídica dos Estados, cooperação para o desenvolvimento, proscrição da ameaça e do uso da força e luta pela paz e segurança no mundo", conclui. Horas antes da divulgação da nota, o ministro de Turismo, Rodolfo Elizondo, disse em Cancún que "é preciso avaliar e analisar a ameaça, que até o momento é muito generalizada". Segundo Elizondo, "as ameaças sempre são preocupantes", mas as autoridades vão a esperar para ter "uma informação mais detalhada". A diretora do Instituto Nacional de Migração (INM), Cecilia Romero, concordou que "primeiro é preciso ver a ameaça" e sua origem. Ela defendeu a capacidade da segurança nos aeroportos e fronteiras do país para evitar a possível entrada de terroristas. O braço saudita da Al-Qaeda recomendou a seus seguidores que ataquem centros petroleiros das nações que fornecem petróleo aos Estados Unidos, citando México, Venezuela e Canadá, num artigo incluído na última edição da revista eletrônica "Sawt al Yihad" (Voz da Guerra Santa) da "organização da Al-Qaeda na Península Arábica".

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