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Mianmar veta observadores internacionais nas eleições deste ano

Comissão Eleitoral diz que não há necessidade de observadores e que 'pleito será livre e justo'

Atualização:

BANGCOC - A Junta Militar de Mianmar (antiga Birmânia) não permitirá a presença de observadores internacionais nas eleições gerais que planeja realizar no final de ano, informou nesta quarta-feira, 12, a imprensa oficial.

 

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"Esses grupos não precisam vir (...) porque já foram feitas as preparações para que o pleito seja livre e justo", assegurou o presidente da comissão eleitoral birmanesa, Thein Soe, segundo o jornal "New Light of Mianmar".

 

Soe comunicou o veto aos observadores a Kurt Campbell, secretário de Estado adjunto americano para a Ásia Oriental e o Pacífico e quem visitou a princípios de semana o país.

 

O chefe da Comissão Eleitoral - cujos membros foram escolhidos a dedo pelo regime birmanês - indicou que cada candidato poderá deslocar aos centros de votação a um interventor e um ajudante, e

que a apuração dos sufrágios será público.

 

Durante sua estadia em Mianmar, Campbell se reuniu em Yangun com o Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, líder da recém dissolvida Liga Nacional para a Democracia (LND) e sob prisão domiciliar desde 2003.

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